Saiba mais sobre o Mês da Visibilidade Lésbica.
O Mês da Visibilidade Lésbica representa um momento de luta por direitos civis, igualdade de tratamento e resistência em meio a uma sociedade ainda (infelizmente) extremamente machista e LGBTfóbica. Aqui iremos falar um pouco mais sobre porque agosto foi escolhido para simbolizar essa luta, saiba mais!
A ORIGEM: Em 1996, foi realizado o 1° Seminário Nacional de Lésbicas, pensando em chamar atenção e lembrar a existência da mulher lésbica, as violências sofridas por elas e as pautas que o movimento reivindica. O dia ficou marcado como “O dia Nacional da Visibilidade Lésbica”.
Além do Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, também temos o Dia Nacional do Orgulho Lésbico em 19 de agosto. Esta outra data foi definida após uma série foi definida após uma série de protestos organizada por Rosely Roth, ativista LGBT, em frente ao “Ferro’s Bar”. O dia 19 foi escolhido após a morte de Rosely, como forma de lembrar a constante luta da ativista e assim, agosto se tornou o mês da visibilidade lésbica. Agosto se tornou assim, o mês que representa essa luta e uma conquista para todas as lésbicas.
E qual a importância desse mês?
Além da homofobia sofrida, mulheres lésbicas sofrem muito com o machismo. De acordo com o dossiê do Lesbocídio, documento criado pelo Núcleo de Inclusão Social (NIS) da (UFRJ em 2018, ao menos 126 lésbicas foram assassinadas no Brasil, sendo 83% dos crimes feitos por homens. Mulheres lésbicas além de sofrerem violência causada por heterossexuais, são extremamente invisibilizadas dentro do próprio movimento LGBT, por isso é tão importante um mês para celebrarmos essa luta e resistência.
HOMOFOBIA É CRIME!
Desde 2019, o STF aprovou a lei que criminaliza a homofobia, uma vitória dentro de um país tão violento como o Brasil, lembrando que há anos estamos no topo dos países que mais matam LGBTs no mundo*. Criminalizar esse tipo de violência é imprescindível para salvar vidas e diminuir desigualdades sociais. “O direito penal existe para defender a sociedade e também minorias e grupos sociais vulneráveis.”, disse o advogado Paulo Iotti, doutor de Direito Constitucional e representante do PPS e da ABGLT nas ações.
*Levantamento: Grupo Gay da Bahia e ONG Transgender Europe.
SE INFORME: continuar perpetuando falas e atitudes preconceituosas, além de ser crime, é ser condizente com a violência. Todo ser humano tem direito a exercer sua orientação sexual e identidade de gênero. Confira algumas formas de ajudar a comunidade lésbica durante o mês de agosto:
- Se informe e pare de perpetuar estereótipos
- Consuma artistas, produtos e empresas feitos por mulheres lésbicas! (quantas você conhece hoje?)
- Contrate mulheres lésbicas para sua empresa
- Entenda seu local de privilégios e dê visibilidade e abertura para essas mulheres se posicionarem e se empoderarem
- Faça doações para ONGs de apoio a comunidade LGBT.
A Família Ciclos preza pela liberdade e pela conquista de todos os direitos da comunidade LGBTQI+. Aqui, deixamos claro nosso posicionamento e nosso apoio a mais leis e processos de garantias para que grupos minoritários possam ter seus direitos garantidos.