O que dizem de nós: Marina Campos Correa
O que eu posso dizer da minha experiência pra vocês… Quando eu comecei a estudar, não sabia muito por onde começar, o que ler ou assistir. Eu fiz faculdade pública e acabei por pegar duas grandes greves que interferiram muito em matérias como Processo Civil e Processo Penal, que eu não tinha a mínima base quando me formei… Sequer sabia pra que servia a denúncia ou a que existia o recurso em sentido estrito. Com isso, percebi que precisaria consolidar uma base pra poder crescer em cima dela.
No primeiro ano, trabalhei apenas na construção dos meus cadernos, e revisava muito, muito mesmo, todos os dias e, embora não fosse aprofundados na matéria, me deu uma dimensão do todo.
No segundo ano, já havendo uma horizontalidade do conhecimento, comecei a ler livros, mas acabei deixando de lado as revisões, o realmente foi um pouco prejudicial.
Foi aí que comecei a fazer provas, em 2018 fiz várias… MPMS, MPBA, MPMG e MPPR, e a cada prova, revisava sempre meus cadernos e lia sempre muita jurisprudência, não só as novas, como revisava muitas vezes as que já tinha lido.
Em resumo, hoje percebi que embora cada pessoa tenha uma forma de aprendizado que seja melhor, a organização do estudo baseada em revisões são essenciais para um bom desempenho, principalmente quando da formação da base. E que também não dá pra ficar variando de material, que o bom é escolher determinado livro/aula e focar nele.
Esse ano, que me dediquei todo ao MPPR, revisava o que tinha visto e aprofundava em determinados temas que achava relevante e de maior probabilidade de caírem.
Na segunda fase, uma questão curiosa que aconteceu foi o seguinte: estávamos esperando que caísse Paulo Busato em Penal, pelo histórico da prova, pelo examinador e pela primeira fase, então, desde que fui aprovada na primeira fase, só estudei pelo livro dele… E então, pra minha surpresa, caíram questões “tradicionais”, as quais eu só pude resolver porque a minha base era bem sólida em Penal geral (desde sempre estudo por um único autor e já li o caderno dela mais de 20x).
Mas voltando a questão da base sólida: acredito que a solidez dessa base é crucial e apenas se torna possível com as revisões.
Acho que consegui passar um pouco da minha experiência… Tenho dito pra quem me pergunta: não há uma receita ou um método milagroso e cada um tem seu tempo, suas dificuldades e preferências. Mas as revisões e a escolha de um único material, devem direcionar os estudos de quem tá passando por isso.