O que dizem de nós: Louise Félix Fernandes
Em 2015 decidi colocar em prática o sonho de estudar para concursos públicos e iniciar minha trajetória. Já havia tentado algumas vezes estudar em casa por doutrina e havia falhado inúmeras vezes. Então, naquele ano, resolvi me matricular em um curso de carreiras jurídicas e ter muita disciplina e determinação para realizar meu sonho de ser aprovada no concurso do Ministério Público. No início, assistia às aulas, fazia as anotações e estudava por doutrina. Até então, acreditava estar em um bom caminho e que, seguindo daquela forma, alcançaria a aprovação. Após alguns meses estudando assim, conheci o Ciclos, e, com o Método, a necessidade de ler lei seca, resolver muitas questões, fazer revisões periódicas, estudar jurisprudência e ter um cronograma de estudos com metas claras – o que revolucionou minha forma de estudar -.
No início dos meus estudos para concurso, decidi, primeiramente, construir uma base sólida de conhecimento, e assenti que levaria, pelo menos um ano para tanto, bem como defini que não prestaria provas nesse período, e apenas passaria a fazê-las ao final deste primeiro ano de formação de base. Assim o fiz.
O estudo de base permitiu a formação de um conhecimento jurídico sólido e minucioso. Durante este período, as inúmeras matérias e a imensidão de temas a serem estudados me assustavam algumas vezes e, em certos momentos, tive a sensação de que nunca chegaria ao fim ou de que aquele assunto que havia estudado era tão pequeno em face de toda a matéria. Nestas ocasiões, eu me recordava que era fazendo um pouquinho a cada dia que, ao final, eu formaria a minha base. Não havia outro caminho que eu desejasse percorrer, pois tinha ciência que a pressa não iria me trazer bons resultados. Assim, com paz no coração de estar seguindo o caminho correto e também, inúmeras vezes, com a ajuda de Fernanda Evaline (?), mantive-me firme e não cedi às tentações ou às críticas.
Esse estudo de base foi fundamental em minha preparação, pois, ao avançar de fase nos concursos que prestei, geralmente havia um tempo extremamente curto para realizar a prova de segunda fase (discursiva), bem como de terceira fase (oral). Por maior que seja a dedicação e a vontade de estudar tudo que é importante para estas fases, além disto ser praticamente impossível, contamos com um fator emocional que tem uma influência enorme e, sem um estudo prévio de base, tornam-se mais difíceis e desgastantes esses momentos, que exigem um estudo diferente do que vínhamos fazendo, como treinar peças, treinar discursivas, fazer arguições com colegas, etc.
Além disso, o estudo de base me permitiu recordar de alguns assuntos que, por algum motivo, fiquei algum tempo sem manter contato e, assim, resgatar aquele conhecimento que adquiri durante a formação da base de conhecimentos, além de possibilitar um melhor aproveitamento nas turmas de reta final do Ciclos.